Aprenda nesse vídeo uma técnica que vai deixar sua dança mais tranquila, segura e confortável.
Antes a condução era muito pesada, cansativa, a gente não desfrutava o tanto que queríamos na dança, nos cansávamos fácil em apenas duas ou três músicas. A gente percebia alguns outros casais dançando a noite toda, mesmo sem muita técnica.
Ficamos sem entender e continuamos com a nossa antiga técnica, usando muito os braços para a condução,
Simone:
Me sentia uma boneca sendo jogada pra lá e pra cá.
Rodrigo:
No final da dança me sentia muito cansado, até com algumas dores nos braços.
Um belo dia, fizemos um workshop de kizomba no Clube Latino, foi onde conhecemos uma nova forma de condução.
No começo foi difícil, pois fomos ensinados a conduzir sempre com o braço, além do preconceito que tem no interior Paulista, pois essa técnica precisa de mais contato entre os corpos.
Não desistimos, treinamos bastante e começamos a usar essa nova técnica, não só na kizomba, mas também em outros ritmos.
Fomos em um jantar dançante de final de ano, dançamos por quatro seguidas horas sem se cansar, foi um dos melhores bailes pra gente.
A partir daí começamos a ensinar nossos alunos e vimos que é algo fundamental para uma dança prazerosa e verdadeira, combatendo assim aquele velho preconceito que existe.
Simone:
Esse tipo de condução é o melhor pra dama, pois ela tem um contato maior com o corpo do cavalheiro, sendo assim, ela consegue sentí-lo em cada movimento, passando segurança e conseguindo dançar de verdade, sem medo de esquecer passos, ou sequências, ou seja, pode fazer improvisos, só seguindo o corpo do cavalheiro. É a melhor forma para dama, pois ela não terá aquela sensação de estar sendo jogada pra lá e pra cá (condução pesada).
Rodrigo:
Esse tipo de condução dá mais liberdade para o cavalheiro, que passa a ter um contato melhor com a dama, isso o deixa muito mais seguro, pois ele sabe que a dama irá entender todos os movimentos que fizer. O cavalheiro terá uma condução leve, sem precisar de força para conduzir, tornando assim a dança mais prazerosa.